Tempo de paz!

 Em tempos de muita instabilidade mundial, nós aqui estamos em paz, paz com Deus e comunhão com os Santos de Deus, não parece que hoje estamos às vésperas das comemorações de morte e ressurreição de Cristo, nosso libertador que nos remiu e nos permite ter esperança em viver com consciência plena de nossa liberdade e poder de decisão capitaneada pela cosmovisão cristã, como um farol que ilumina em meio a densa escuridão que insiste em nos rodear e desviar o caminho, mas como um fiel soldado de Deus, não ultrapasso a fronteira da razão, mas elevo minha fé até a transcendência do fogo, sinto um calor, que não é tesão, é ligação entre forças que se opõem num limite de extrema sinergia do caos. É como se tudo que está a minha volta me amarrasse ao que não quero e não gosto, futilidades que em nada me atraem, pelo contrário me afastam do que para mim tem valor: que é a vida e a busca constante pelo novo e o diferente, tenho uma insistente busca pelo que é contrário, isso pode explicar, o porquê, de tanta complexidade nas relações. Sou do dia, afirmo!, muito embora conheça à noite e os perigos atraentes que ela proporciona, nem de longe tenho desejos para flertar com ela, tenho muitos e muitos motivos para apartar-me dela, ela seduz e escraviza, tem um beijo mais mortal que a mordida de uma serpente, seu conto é folclore e não dou nem mole, mesmo com uma belíssima noite de lua cheia, seus prazeres não me alcançam, louvo a Deus por isso. E aprecio de longe.



   
Texto: Diogo Luiz Alves Ventura

                                                                                                                   Imagens: Luísa Lopes Ventura

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